sexta-feira, 26 de maio de 2017

SOBRE A GRATIDÃO E A AMIZADE

 A Deus, aos deuses, aos santos de nossa devoção, a todos os santos, ao espírito superior que rege o universo, ao equilíbrio universal, à força suprema,. Não importa qual nome se dá ou a quem a dirigimos. Gratidão é um sentimento que  faz  muito bem. Quando junta-se à amizade, forma um encontro perfeito.
Estas reminiscências são para iniciar o relato de minha mais recente viagem, provavelmente uma das mais significativas que já pude empreender. Tenho andado bastante. Talvez não tão longe, talvez não glamorosas, ainda assim, minhas andanças têm sido frequentes há bastante tempo.
Viajar ainda me parece, além da oportunidade para aprender e  renovar, um ato de coragem. Sair de nossa zona de conforto e colocar os pés na estrada exige alguma disposição para correr riscos e enfrentar o desconhecido.
Obviamente, quando vamos pela primeira vez a um lugar, por mais que nos informemos antes e, mesmo que hoje isso esteja cada vez mais fácil, estamos indo ao encontro do desconhecido. Seria mais confortável ficar na nossa vidinha de sempre, porque uma viagem, principalmente as mais longas “tiram nossa vida do eixo”. Refiro-me à  rotina. Obrigações familiares, cuidados da casa (minha horta, meu jardim...),  as aulas de ioga, as caminhadas, os bordados, as aulas de dança e a suspensão temporária de projetos em andamento. Enfim, seja o que for que se faça, é necessário dar uma parada.
Encarar costumes desconhecidos, comidas estranhas, línguas que não compreendemos plenamente, despesas extras, tudo isso pode desanimar, se não tivermos a convicção do quanto voltaremos revigorados, muito mais flexíveis, maduros e com nossa visão de mundo um pouquinho mais aclarada.
Não é meu propósito relatar, desta vez, a inesquecível viagem que acabamos de empreender. Para mim era um sonho antigo: cortar este Brasil e quiçá a América, pelo chão. Primeiramente porque não sou muito amiga de viagens aéreas. Tenho medo e evito-as, quando posso. Em segundo lugar e, talvez também influenciada pelo receio de me despencar pelos ares, porque gosto, aprecio demais os caminhos terrestres.  Amo romper distâncias pela estrada, conhecendo os acidentes geográficos,  a topografia, a vegetação, as cidades,  enfim, descobrindo realmente determinada região, o que uma viagem aérea não proporciona.
Mas..., não estava a dizer sobre gratidão e amizades? Sim, além de todos esses ganhos, gratidão e amizade podem ser fortalecidas em uma viagem feita com amigos.
Não é pouca coisa descobrir que seus amigos incluíram determinada cidade no roteiro, sem você saber, para atender um desejo seu, que mal foi expresso. Tive esta alegria ao perceber que entrávamos  no sentido à basílica de Aparecida. Ainda não disse que meus companheiros de viagem eram um casal de amigos e compadres de longa data, e outra amiga também muito querida. Claro, assim fica mais prazeroso.
Primeira parada: Santuário de Aparecida. Carinho dos amigos
Concluir um roteiro de 7 200 km, incluindo cinco estados brasileiros e quatro países por essa América, ainda tão desconhecida da maioria de nós, foi uma aventura inesquecível, que pretendo relatar aqui no blog com um pouco de detalhes, em próximas postagens.

Companheiros de viagem
Hoje quero registrar a enorme gratidão  por ter vivenciado essa experiência impar, ao lado de amigos; e ressaltar a o grande privilégio de ter saúde e disposição para empreender essas aventuras e de ter  pessoas tão especiais no meu caminho.
Daqui a pouco começo a escrever sobre os lugares que visitamos, as experiências que vivenciamos e as descobertas da viagem. Por hoje, meu propósito principal é de expressar gratidão à vida por essa oportunidade tão bacana, e registrar a grandeza de contar com amizades tão significativas.  Porque quando pode ser assim, tudo  ficar melhor. Até quando estamos no “olho do furacão”, como é o caso do momento político que estamos vivenciando no Brasil, atualmente.  Namastê!

Um comentário:

  1. Oi, Maria Inês da saudade!
    Saudade é a palavra, nome e sobrenome!
    Que bom saber que o motivo do nosso "sumiço" foi, para ambas, muito importante e intensamente agradável: viagens!
    Mas, agora, no aconchego do lar, vamos tratar de romper com a barreira da falta de encontro e fazer chegar o dia de nos revermos para matar saudade e colocar conversa em dia. Estaremos por aqui nos próximos tempos, até chegar agosto/setembro, nossa próxima fugida rumo ao encontro do Henrique no Canadá. Temos tempo bastante para efetivar encontros. Beijos da prima e amiga, Ana Maria.

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