quinta-feira, 8 de novembro de 2018

POESIA NÃO FAZ MAL


Há bastante tempo não me aventuro a jogar aqui meus versos rudes. Ando lendo muito Saramago e nessas ocasiões costumamos ficar desencorajados. Todavia a manhã de hoje não queria outra coisa que não fosse: poesia.



Ave Maria!
Essa chuva que não passa.

Mesmo que a rima me peça
Não usarei certa palavra!

Periga vir outras mazelas
Ventania forte,
Barranco que cai.
Enchentes destruindo arrozais.

Água por sobre as pontes.
Meu lugarejo ilhado.

Senhor, que não venha mais lama tóxica!
Despejada pela barragem
Mal feita dos poderosos.
Carregando vidas, casas e igrejas  
Destes que precisam de Deus.


3 comentários:

  1. Maravilha, amiga. Parabéns. Continue nos presenteando.

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  2. Que delícia de poesia...
    Um protagonismo corajoso como o seu com umas pinceladas de uma sensibilidade tocam a qualquer um...

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  3. Continue poetizando a vida, pela vida afora! Mostre sua sensibilidade, astúcia, coragem, valentia, na resistência feita de palavras! O tempo chuvoso propicia a nostalgia que alimenta a poesia! Saudade de você e dos momentos bons que nos aproxima e alimenta nossa amizade! Beijos

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