segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Revisitando o Inhotim

Voltar ao Inhotim é tão bom, quanto ir a primeira vez, embora, é claro, um pouco menos surpreendente.  Aliás quem ama artes e jardins, como é o meu caso, tem vontade de morar no Inhotim.
Inhotim: Natureza e arte
Localizado no município mineiro de Brumadinho, distando apenas 60 km de Belo Horizonte, o Instituto Inhotim foi idealizado em 2004 e aberto ao público em 2006.
O Museu abriga vinte e duas galerias e pavilhões com um significativo acervo de arte moderna e contemporânea;  destacam-se, em minha opinião não especializada, obras do pernambucano Tunga, dos cariocas Adriana Varejão e Cildo Meireles, além de outros artistas, como o americano Crhis Burden. Possui também esculturas e instalações expostas ao ar livre, com arranjos muito  interessantes em conjunto com o exuberante paisagismo do lugar, composto por magníficos jardins, fragmentos de florestas, lagos, trilhas e morros.
Tunga: alquimia, reflexão ...

.... e muita beleza




Chris Burden - instalação ao ar livre
Muito impressionante os
trabalhos de Adriana Varejão

Cildo Meireles: desvio para o vermelho
Plantas nativas, exóticas e raras compõem o acervo paisagístico que é enriquecido por esculturais bancos de madeira talhados em troncos de imensas árvores caídas. Passarinhos diversos, cisnes negros e carpas nos lagos, saguis e caxinguelês passeando pelas árvores, tudo isso enfeita, enriquece e enche de vida a caminhada (que pode ser feita a pé, ou de carrinhos elétricos), fazendo deste trilhar, por si só, uma parte muito interessante da experiência no Inhotim. A relação próxima entre arte e natureza possibilita ao visitante vivenciar diversas percepções sensoriais. Beleza e espanto  permeiam toda a  área de visitação de quase 100 hectares, e promovem a reflexão e o encantamento. A vista da serra da Moeda é também muito bonita de alguns pontos do passeio. 
Bela vista da serra da Moeda

Paisagismo deslumbrante
Por manter uma política de permanente renovação do acervo e também pela dinâmica das espécies vivas presentes no local, o Inhotim nunca é o mesmo, sempre há algo novo a conhecer e a explorar.
Banco-escultura em madeira
Palmeira de
 cachos e hastes vermelha
Retornei de lá como da primeira vez: emocionada por poder apreciar tanta beleza e  já com vontade de ir de novo.

Inhame roxo, planta rara

Ala das Nolinas - deslumbrante


Orquídeas fixas nas árevores

O blog interagindo com as cerâmicas  de Marilá Dardot


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