terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Balanços de Final de Ano

É quase inevitável. Dá o final do mês de dezembro e a gente já se pega refletindo sobre o que fez durante  o ano que termina e planejando o que vai fazer no ano seguinte. Raramente o que planejamos dá certo. A vida, o acaso, sei lá, se encarregam da maior parte dos acontecimentos, competindo-nos, se muito, fazer pequenas escolhas diante de situações e contingências quase sempre determinadas por algo sobre o qual não temos controle.
Ainda assim, fazemos nossos balanços e repetimos promessas, muitas vezes nos esquecendo de que já as fizemos em outras viradas de ano e não cumprimos. Rituais, simpatias e promessas acabam renovando as esperanças e é para isso que servem os calendários e as marcas de tempo, como tão bem poetizou Drummond em seu “Desejos de Ano Novo”:
“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,  a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente.”
Também refletindo sobre esse período, minha amiga, a Professora Maria Helena Fialho, brindou-nos com bonitas palavras de gratidão,
“,,,a todos que convivem comigo, por aguentar todos os dias os meus erros e limitações;
... a minha casa onde encontro , o amor. Não um amor fácil , mas um amor cheio de dificuldades a superar. Um amor para crescer.”
Com pouca inspiração para escrever algo melhor, gostaria de tornar minhas as palavras do grande poeta e da grande amiga, dizendo o quanto é bom que alguém tenha inventado essa data para renovar esperanças; e que preciso muito agradecer aos que visitam minha casa virtual, mesmo que eu deixe transparecer por aqui, tantos erros e limitações.
Feliz Ano Novo!

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