É quase inevitável. Dá o final do mês de dezembro e a gente
já se pega refletindo sobre o que fez durante o ano que termina e planejando o que vai fazer
no ano seguinte. Raramente o que planejamos dá certo. A vida, o acaso, sei lá, se
encarregam da maior parte dos acontecimentos, competindo-nos, se muito, fazer
pequenas escolhas diante de situações e contingências quase sempre determinadas
por algo sobre o qual não temos controle.
Ainda assim, fazemos nossos balanços
e repetimos promessas, muitas vezes nos esquecendo de que já as fizemos em
outras viradas de ano e não cumprimos. Rituais, simpatias e promessas acabam
renovando as esperanças e é para isso que servem os calendários e as marcas de
tempo, como tão bem poetizou Drummond em seu “Desejos de Ano Novo”:
“Quem teve a ideia de cortar o
tempo em fatias, a que se deu o nome de
ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar
no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser
humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo
começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para
adiante vai ser diferente.”
Também refletindo sobre
esse período, minha amiga, a Professora Maria Helena Fialho, brindou-nos com bonitas
palavras de gratidão,
“,,,a todos que convivem comigo, por
aguentar todos os dias os meus erros e limitações;
... a minha casa onde encontro , o amor. Não um amor fácil , mas um amor cheio de dificuldades a superar. Um amor para crescer.”
... a minha casa onde encontro , o amor. Não um amor fácil , mas um amor cheio de dificuldades a superar. Um amor para crescer.”
Com pouca inspiração para escrever
algo melhor, gostaria de tornar minhas as palavras do grande poeta e da grande
amiga, dizendo o quanto é bom que alguém tenha inventado essa data para renovar
esperanças; e que preciso muito agradecer aos que visitam minha casa virtual,
mesmo que eu deixe transparecer por aqui, tantos erros e limitações.
Feliz Ano Novo!
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