Há poucos dias, mencionei aqui no blog, como é ruim ver as plantas
sofrendo pela falta de água. Os vasos, a horta, o jardim tudo sentindo com a
seca persistente.
Em casa, já utilizávamos a água da
forma bastante racional. Temos aqui uma estudante de biologia que vem,
frequentemente, nos alertando sobre os desequilíbrios ecológicos do planeta e
procuramos levar uma vida pautada no uso parcimonioso dos recursos naturais.
Mas agora, como se diz
popularmente: “o bicho pegou”. Não basta mais apenas utilizar com moderação a
água. Hoje, foi decretado o racionamento e divulgada a tabela com a programação dos dias
em que cada bairro não terá abastecimento.
O que antes era uma escolha, agora tornou-se uma
obrigação e um compromisso a ser levado com a maior seriedade possível, se não
quisermos ver o quadro se agravar.
Entre correr o risco de conviver com a falta d´água,
e diminuir o consumo pra valer até o mínimo em que podemos conseguir, é
mais prudente que todos adotemos a segunda alternativa.
Então, pusemos mãos à obra. Ainda
bem que a minha ajudante é uma moça inteligente, bem informada e cheia de boa
vontade, pois o trabalho dela acabou ficando mais complicado. Hoje, aproveitamos
a água da máquina de lavar, utilizando a dos primeiros enxágues para a limpeza
das varandas e recolhemos a com menor quantidade de sabão para jogar nas
plantas. Baldes e bacias foram
utilizados e como o dia estava bastante quente foi até divertido. Fiquei surpresa de constatar como é grande o gasto de água com a máquina de lavar roupa. A partir de agora, vamos tentar utilizá-la menos vezes por semana, .
Enquanto a chuva não vem e nossos
mananciais estiverem com a capacidade reduzida, a rotina da casa será
alterada. Talvez com isso até ajustemos alguns hábitos, reduzindo
definitivamente o consumo de água, já que essa é uma necessidade que não podemos
mais adiar.
Foto: Helena Bhering |
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