terça-feira, 27 de novembro de 2012

MENINOS QUERIDOS


Muitos se perguntam como, sendo no Brasil a atividade de ensinar tão pouco valorizada, ainda temos tantos professores dedicados, comprometidos e efetivamente capazes de inspirar. Por ventura, faço parte desse grupo de idealistas, que, mesmo tendo oportunidade de estar em outras atividades laborativas mais reconhecidas, insistem em permanecer como professores.
No meu caso que, por opção, dou reduzido número de aulas e me envolvo em poucas atividades acadêmicas, as alegrias e compensações pelas atividades de ensinar não são menores. Hoje estou especialmente feliz, pois os  três alunos que orientei no trabalho de conclusão de curso apresentaram-se às respectivas bancas de avaliação e foram aprovados com A. Todos escolheram temas relacionados à área de gestão de recursos humanos, minha grande paixão e meu inesgotável desejo de aprender cada vez mais.
Orientar  trabalhos de conclusão de curso dos alunos é, na maior parte das vezes, boa oportunidade de aprendizado e atualização, além de favorecer a possibilidade de conhecer a atuação de organizações com atividades variadas. Compartilho essa alegria com meus alunos, razão do meu esforço e empenho. Lembro a eles  que,  esse desafio de idealizar e escrever um trabalho acadêmico de qualidade, em tão pouco tempo, somente se torna possível, porque tenho a liberdade de ser rigorosa e exigente e eles respondem com comprometimento e dedicação.
Como fazemos isso num ambiente de diálogo franco e aberto, graças a Deus, posso ser enjoada e exigente, sem perder o carinho e a bem querença deles, que são quase filhos pra mim. Pelo menos é desse jeito que a minhas filhas os veem e deles morrem de ciúmes.

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