“São
Cristóvão, protegei-me nas minhas idas e vindas e ensinai-me a viver com
alegria!”.
Conta
a lenda que São Cristóvão era um homem muito grande, quase um gigante, que
vivia em busca da verdade e de conhecer um mestre genuíno. Chegou a ser
enganado por forças do mal que levaram-no a acreditar que, por seu tamanho
muito acima da média, deveria cultivar a mania de grandeza, poderia ser
orgulhoso e considerar-se detentor de poder e glória.
Nessa
procura, no entanto, certa vez foi aconselhado por um eremita a, justamente por ser tão alto, postar-se diante de um rio de difícil travessia para ajudar os que
tentassem nele atravessar.
Certa
feita foi solicitado a ajudar na travessia de um menino. Ao transportar, para a
outra margem do rio, a criança nos seus ombros pareceu-lhe extremamente pesada.
Ao finalizar o transporte, cansado e arquejante sobre o seu cajado, soube que,
quem carregava era ninguém menos que o Menino Jesus.
Assim,
de maneira milagrosa, São Cristóvão compreendeu que homens deveriam ser
apreciados pela bondade para com o próximo e não pela sua grandeza. Ao
converter-se, foi perseguido e condenado a ser decapitado, tornando-se mártir.
Apesar
de ser um dos santos mais populares do mundo, venerado por católicos e
umbandistas, pouco se sabe ao certo, a respeito da vida do santo. Ele teria nascido
em Canãa, sido batizado com o nome de Réprobo, antes de assumir o nome de
Cristóvão, o carregador de Cristo; viveu no século III, d.C., e teria
morrido no reinado do imperador romano
Décio.
Por
ter tido a sublime ventura de transportar Jesus nos ombros, geralmente é assim
representado e foi consagrado como padroeiro dos motoristas, condutores e viajantes.
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