sábado, 15 de dezembro de 2018

CRÔNICA DE UM NATAL SINGELO


Para nós cristãos, o Natal quase sempre é uma grande festa. Aqui em casa tem sido assim. Uma tradição herdada dos pais e avós que celebravam com rezas, presépios, bacalhaus e pudins.
Presépio sempre. O deste ano foi composto com mini bromélias e pedrinhas
 Os tempos atuais, por razões diversas, não são propícios a exageros. Assim, este ano a proposta é minimizar. Mesmo porque, ainda estando em processo de recuperação de um acidente bastante grave, (faz hoje três meses), não poderia cometer excessos. Também porque gosto de fazer tudo pessoalmente, e ainda com alguma limitação de determinados movimentos,  da decoração às comidas, vamos simplificar bastante.

O arranjo de porta também levou bromélias
Queremos comemorar com parcimônia, mas sem perder de vista a importância da celebração. Estar juntos em família já é razão suficiente para muita alegria. Ainda mais quando sabemos que alguns se deslocarão de longas distâncias, outros precisarão montar esquemas complicados para transporte de pessoa doente, crianças sairão de suas rotinas... A gratidão a todos os familiares que se esforçam para estarmos juntos é imensa. Enorme é a alegria do encontro, principalmente porque essas oportunidades são cada vez menos frequentes, nesses tempos repletos de obrigações.

Árvore com bolas feitas por mim
 Enquanto o povo não chega, vamos atuando dos preparativos, sem perder de vista o foco nos cuidados com a recuperação do acidente, que tem sido muito boa, felizmente. Mais motivos para comemorar.

Com  crianças e a professora Fabiana da E.E. Effie Rolfs 
Com crianças do Centro Social Santa Rita
Além disso, ando celebrando o fim do ano de um jeito que aprecio muito: no meio de crianças contando histórias. Falar de sonhos, exaltando a importância da leitura e da imaginação, é algo que me proporciona uma grande alegria.
Decorar a casa com mais simplicidade, reduzir a comilança, as compras e as ocupações em torno do Natal, são ações que se inserem dentro do que venho me propondo nos últimos tempos: menos consumo, menos trabalho, mais fantasia, mais encontros importantes, mais dança, música. Em busca de leveza, desprendimento, amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário