segunda-feira, 16 de setembro de 2013

SEMANA DO FAZENDEIRO


A Semana Do Fazendeiro é um evento quase secular de nossa UFV, nascido que foi nos primeiros anos da Universidade. O encontro vem se mantendo ao longo dos anos, como sua mais importante ação extensionista. Talvez, com exceção das formaturas, seja dos raros momentos em que a população de Viçosa e a do seu entorno realmente frequentam o campus.
Elitista desde o seu nome, a Semana, segundo alguns, deveria chamar-se Semana do Agricultor. Também acho mais adequado, tendo em vista que em nossa região praticamente não há fazendeiros, sendo  esse nome mais convidativo, ou mais atraente aos pequenos produtores rurais e aos agricultores familiares, estes sim predominantes por aqui. Mas enfim, não se espere pela mudança. Só recentemente temos visto alguns tímidos passos no sentido de deselitizar (nem sei se essa palavra existe, se não, fica inventada), a universidade brasileira, historicamente elitista e excludente.
As exposições e a feira que fazem parte do evento são muito frequentadas pela população, havendo momentos em que os corredores entre as lojas ficam praticamente intransitáveis. Para quem vive numa cidade pequena, com comércio pouco variado e limitadas opções de lazer, ir à Semana do Fazendeiro acaba sendo uma opção bacana. Neste ano, em minha percepção, melhorou a qualidade dos produtos expostos, embora, ainda haja nítida carência de boa comida mineira.
Aquisições desta Semana do Fazendeiro:
Kinkan e Nectarina já produzindo
Além dessa falta, o que me deixa intrigada é a qualidade da música tocada no evento. Tão seletiva em diversos aspectos, não entendo porque a equipe responsável pela preparação e execução da Semana permite essa aberração. Tenha dó. Em um país que tem Gonzagas, pai e filho, Alceu Valença, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo e tantos, tantos outros tão bons, é quase uma tortura sacrificar  nossos ouvidos com Michel Teló, Naldo e  Gustavo Lima.

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