O ano está acabando e o que fizemos?
- Passamos o ano fazendo peripécias para seguir de pé, resistindo até por sobreviver. Assim tem sido para todos nós. Um pouco melhor que no ano passado; os ânimos renovados com a maioria da população brasileira vacinada, apesar do negacionismo do governo. Para mim foi também um ano de reconhecer e agradecer por privilégios, como por exemplo, morar em frente a uma área de preservação ambiental (APA), e poder cuidar dela.
| Yuca mexicana florida na APA (Área de Preservação Ambiental) em frente de casa |
Esforçamos para seguir esperançosos como sempre, equilibrando entre dores e pesares e alegriazinhas construídas a duras penas.
| Alamanda e Manacá: o bosque nunca esteve tão bonito |
Deixando
fluir a Polyana que existe em cada um de nós, sigo tentando encontrar algo de
positivo nesse ano que se vai. O que houve de bom? Plantamos e lemos mais. Intensificamos
essas duas boas práticas, o que não é pouca coisa. Caminhadas, que já faziam
parte de minha rotina há mais de 20 anos, também se intensificaram. Precisei delas mais que nunca. Para manter o peso e controlar a pressão arterial; para não enlouquecer de vez.
| Mini flamboyant |
No entanto, o exemplo de Polyana não foi suficientemente
forte para deixar que me esqueça que, bebemos mais, viajamos menos (quase não viajamos), tivemos mais pesadelos,
ficamos mais tempo ao celular.
| Lemos mais mulheres |
| Lemos mais |
Vamos nos esforçando para manter o coração sensível e sustentar sorrisos, mesmo que muitas vezes sarcásticos. Não tem
sido fácil o exercício para que nosso olhar não se torne indiferente às mazelas do mundo,
Enfim, há uma
suave alegria, entre lágrimas e dores, pois sobrevivemos. Espero que melhores.
Que em 2022, sigamos resistindo e mantenhamos a esperança!
| Para perfumar o ano novo: Artemísia |
| e Alfavaca doce |