O escritor é alguém que presta atenção no mundo e tenta contar o que vê e sente; ou o que sua imaginação é capaz de criar a partir da leitura que faz deste e de outros mundos.
O poeta especialmente ao
perceber o mundo se encanta e, ou se espanta e, pela linguagem, consegue retratar
tais emoções e nelas nos envolver.
Geralmente o escritor
faz seus registros e os publica não apenas como uma profissão, mas porque sente
uma intensa necessidade de fazê-lo, algo como se precisasse esvaziar o peito de
sentimentos que o angustiam.
Não me considero
escritora, menos ainda poeta. Escrevo porque gosto de conversar e compartilhar
impressões, sentimentos e ideias. No entanto, algumas vezes, esse gosto costuma,
também em mim, tornar-se necessidade. Por isso criei este blog e por aqui venho
dizer algo sempre que sou tomada por tal premência.
Retornei recentemente
de Salvador, capital da Bahia; vi muitas belezas e revi algumas que já conhecia.
Porém as observei com outros olhos. Dessa vez tive maior clareza do quanto
aquele estado e principalmente a sua capital são representativos do nosso país,
tomado por invasores e exploradores, a partir de lá. E que, ainda hoje continua
sob o jugo de gente assim, que não respeita seus povos originários, nem os que
para cá foram trazidos à força. Até mesmo quando estamos a passeio, tem sido
difícil não andar doente com tudo isso.
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