ESPÉCIES FLORIDAS
Como prometi há cerca de duas semanas, trago
hoje uma relação de plantas que, em minha opinião são clássicas floridas em
jardins tropicais. Certamente essa é uma opinião pessoal, sendo as escolhas bastante
subjetivas. Considerando que uma das marcas das plantas tropicais é o colorido
e as formas exóticas, elegi três, todas fáceis de cultivar e adaptadas a praticamente todo o território brasileiro.
Strelitzia – Essa planta, cujo nome popular é, aqui pelos nossos lados,
ave do paraíso, é, entre as espécies floridas, provavelmente a mais utilizada
em jardins tropicais. Seu belo e exótico formato de pássaro, em conjunto com
suas cores alaranjado e roxo, são um espetáculo para os olhos. As touceiras de
strelitzia costumam atingir a altura de um metro e a manutenção dessa planta,
como das demais que sugiro é relativamente simples. Envolve apenas o cuidado de
retirar as folhas velhas e hastes depois da floração, que ocorre praticamente o
ano todo, com maior intensidade entre setembro e março. Tolera sol pleno, mas
se adapta a meia sombra. Nessa condição costuma atingir altura um pouco mais
elevada e a floração é menos farta. Essa planta sobrevive com pouca
água e necessita ser regada uma vez por
semana, apenas em época de seca intensa.
Alpínia – Canteiros de Alpíneas
costumam permanecer floridos o ano todo, enchendo de cor o jardim que lhes acolhe. É mais comum na cor vermelha bastante intensa, mas as cor de rosa
também são bastante apreciadas. Existe também a espécie de folhas variegadas,
com manchas brancas sobre o verde intenso, o que lhe confere uma beleza ainda mais exuberante. Essa planta tem uma
curiosidade interessante que é o fato de soltar mudas nas flores mais
amadurecidas. As alpineas têm pouca tolerância a ficarem exposta
permanentemente ao sol, preferindo a meia sombra. Costumam atingir a altura
entre um e dois metros.
Helicôneas
–
Encerrando, por hoje, esse conjunto dos clássicos floridos dos jardins tropicais,
escolhi uma espécie brasileiríssima. Refiro-me
à helicônea, espécie comum de ser encontrada em nossas matas tropicais e especialmente
nas faixas remanescentes da mata
atlântica. Na região de Parati, no estado do Rio de Janeiro ela ocorre com bastante
abundância e em diversas variedades. Na faixa litorânea do sul da Bahia é comum visualizá-las na natureza. É também resistente
e possui florada farta. Há um amplo
conjunto de variedades de tamanhos, formatos e cores diferentes. No entanto o
vermelho, o alaranjado e o amarelo costumam prevalecer nas flores dessa
espécie. Hoje, algumas variedades já foram melhoradas, sendo possível encontrar
plantas híbridas resultado de
cruzamentos feitos em viveiros. Suas cores são sempre vibrantes e a altura pode
variar de plantas com cerca de 80 cm a 2 m ou mais de altura. Sua folhagem também
é bonita, mas a planta precisa ser preservada à meia sombra, pois quando expostas ao sol
o dia inteiro, costuma queimar.
Ficamos assim, por hoje. Querendo dar alguma sugestão, ou fazer uma crítica, deixe um comentário, que responderei com prazer. Até a próxima.